Os capacetes de proteção foram um dos primeiros equipamentos de proteção a serem considerados essenciais para a segurança dos trabalhadores, especialmente na construção civil.
Hoje em dia, são normalmente utilizados para proteger os trabalhadores contra impactos de objetos, quedas e calor excessivo.
Neste guia, vamos explorar os diferentes tipos de capacetes e apresentar algumas dicas importantes na seleção do capacete de proteção mais adequado.
Constituição do capacete
Em primeiro lugar, é importante perceber quais os elementos que compõem um capacete de proteção. Regra geral, estes são:
- Casco: parte exterior do capacete, responsável pela proteção contra impactos. Tem a principal função de desviar o objeto durante o impacto.
- Suspensão, também conhecida como arnês: parte interior do capacete, responsável pelo amortecimento do impacto, através da absorção da energia libertada pelo mesmo.
- Jugular: correia, colocada debaixo do queixo, responsável pela correta fixação do capacete, impedindo que o mesmo se solte. É ajustável, permitindo ajustar o capacete à cabeça do trabalhador.
- Em certos casos, nomeadamente para utilização em contexto de obra, pode existir uma camada interior adicional (em tecido ou plástico) cujo objetivo é aumentar o conforto do utilizador.
Através de acessórios, o capacete pode ser ajustado para conferir proteção adicional, nomeadamente contra altas temperaturas. Não esquecer também a importância dos capacetes de proteção de alta visibilidade.
Um outro fator importante na seleção de um capacete é o material do qual o mesmo é fabricado. Habitualmente, os capacetes de proteção podem ser compostos por:
- Polietileno: material mais comum, porque se trata de um dos melhores plásticos em termos de resistência, durabilidade e flexibilidade ambiental. Tem excelentes classificações de resistência ao impacto e funciona bem quando exposto a produtos químicos. A maior desvantagem prende-se com apresentar uma má resistência ao desgaste com uso frequente, o que o pode tornar um pouco sensível à fissuração. Recomendamos o capacete de segurança CL5RS.
- ABS: material bastante comum, com elevada resistência aos impactos físicos e aos produtos químicos corrosivos. É estruturalmente robusto, rígido e proporciona conforto adequado. Nesta categoria, recomendamos o capacete Peltor G3000.
- Fibra de vidro: utilizada em casos mais específicos, como trabalhadores da indústria mineira. Tem uma resistência mais elevada à temperatura. É mais leve, o que confere maior conforto. No entanto, tem menos rigidez do que outros materiais, pelo que a distribuição de energia de um impacto forçado pode não ser tão eficiente.
- Alumínio: mais utilizados para o combate a incêndios. Não aconselháveis para trabalhos de construção civil devido à sua condutibilidade elétrica.
Normas Europeias de Proteção
Tratando-se de um importante equipamento de proteção individual, os capacetes de proteção são regulados por uma série de normas europeias, que visam garantir a correta proteção dos mesmos aos trabalhadores. Abaixo, apresentamos as três principais normas.
Norma EN 397
Esta norma estabelece que os capacetes devem proteger o utilizador de objetos em queda, sendo aplicáveis a uma vasta gama de capacetes de proteção.
A proteção contra impactos mecânicos na cabeça protege o utilizador contra fraturas cranianas ou lesões no cérebro. A norma também inclui proteção contra deformações laterais do capacete, bem como proteção do utilizador contra ferimentos perigosos na cabeça.
Os capacetes de segurança industrial que cumprem a norma EN 397 são obrigados a seguir os seguintes requisitos de segurança:
- absorção do choque, vertical
- resistência à perfuração contra objetos pontiagudos
- resistência à chama
Opcionalmente, podem também cumprir os seguintes requisitos:
- resistência a baixas temperaturas (-20ºC / -30ºC)
- resistência a alta temperatura (>150ºC)
- isolamento elétrico (440 VAC)
- deformação lateral
- resistência a salpicos de metal fundido
Norma EN 812
Aplica-se a capacetes de proteção contra golpes, nomeadamente na proteção do couro cabeludo contra objetos que podem provocar lesões ou outras feridas superficiais.
A proteção destes capacetes contra o impacto é bastante mais reduzida, essencialmente para proteger o trabalhador de impacto com objetos estáticos (por exemplo, obstáculos suspensos ou tetos). Assim, não substituem o uso de capacetes regulados pela norma EN 397.
Norma EN 50365
Especifica os capacetes isolantes elétricos utilizados para trabalhar com materiais de baixa tensão. Protegem o utilizador contra a eletrocussão e, quando utilizados em conjunto com outro equipamento isolante, estes capacetes impedem que a corrente elétrica atravesse o corpo humano através da cabeça.
Conferem proteção contra tensões de 1000 V AC e 1500 V DC.
Significado das cores do capacete
Não é por acaso que os capacetes de proteção surgem em diversas cores. Descubra abaixo as funções referentes a cada cor:
- Branco: encarregados e chefes de equipa
- Verde: pedreiros e cimenteiros
- Vermelho: carpinteiros e montadores de cofragem
- Castanho: armadores de ferro e ferreiros
- Azul: canalizadores e eletricistas
- Amarelo: serventes
- Laranja: manobradores de máquinas
- Cinzento: apontadores, medidores e ferramentistas
Conclusão
Para milhões de trabalhadores em todo o mundo, o capacete de proteção pode fazer a diferença entre a vida e a morte.
Sendo um EPI de uso diário, é importante procurar escolher um capacete que ofereça a proteção adequada ao trabalho em questão, que seja confortável, leve e ajustável.
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