Como prevenir lesões musculoesqueléticas no trabalho: Os EPI’s essenciais


Já sentiu dores nas costas depois de um longo dia de trabalho? Ou talvez um desconforto nos ombros após repetir o mesmo movimento várias vezes? Estas queixas podem ser sinais de lesões musculoesqueléticas, um problema que afeta milhares de trabalhadores e que, muitas vezes, poderia ser evitado com medidas simples, mas eficazes.

Em Portugal, os acidentes de trabalho continuam a ser uma preocupação crescente. Segundo os dados do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP), em 2022 registaram-se 211.144 acidentes de trabalho, sendo que 140 resultaram em morte. Os números são alarmantes e reforçam a urgência de implementar medidas eficazes para reduzir o risco no trabalho.

A boa notícia é que há formas de prevenir estas lesões e garantir um ambiente de trabalho seguro. O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), aliado a práticas ergonómicas adequadas, pode fazer toda a diferença na sua saúde e bem-estar. Neste artigo, conheça os EPI’s essenciais e descubra como proteger-se de forma eficaz, por forma a evitar uma lesão musculoesquelética.

Qual o melhor calçado de segurança S3? Descubra o Modelo FAFE

Se chegou até aqui, é porque certamente está a passar pelo desafio de encontrar calçado que se adeque à exigência do dia-a-dia profissional. Encontrar um modelo de calçado que responda a todas as necessidades não é fácil, nomeadamente quando se trata de profissões que exigem um calçado mais robusto e resistente, como é o caso de trabalhadores da construção civil, da indústria ou da agricultura. 

Neste artigo vamos apresentar-lhe as vantagens de usar calçado S3S, um tipo de calçado desenvolvido para oferecer a máxima proteção, conforto e durabilidade durante a execução daqueles trabalhos mais árduos.

Calçado para Eletricistas: Quais as diferenças entre Calçado ESD e Calçado Dielétrico?

Entre as várias profissões existentes, existem aquelas que representam maior risco para a vida dos profissionais que as exercem. A profissão de eletricista é uma delas, pois o risco de contacto acidental com fios energizados ou equipamentos defeituosos é muito grande, podendo provocar queimaduras e contrações musculares graves e até fatais.

Os eletricistas devem utilizar EPIs para garantir a sua proteção diariamente, sendo o calçado para eletricistas um dos equipamentos mais importantes. Ainda que se parta do princípio de que cada eletricista conheça o tipo de calçado ideal para as suas atividades e respetivas exigências, queremos alertá-lo para as diferenças existentes dentro das várias opções de calçado disponíveis no mercado.

Mantenha-se connosco e fique a par das principais diferenças entre Calçado ESD e Calçado Dielétrico, para que possa optar sempre pela solução mais adequada ao seu caso.

Novas normas do calçado de segurança: o que mudou com a EN ISO 20345:2022?

O calçado de segurança é essencial para proteger os trabalhadores em inúmeros contextos industriais. Da proteção contra ferimentos à otimização do desempenho, o calçado de segurança desempenha um papel integral no estabelecimento de um ambiente de trabalho seguro.

Em Portugal, os requisitos para o equipamento de proteção individual (EPI) dos trabalhadores são definidos pelo regulamento EPI da União Europeia e pelas normas europeias e internacionais nele baseadas. Estas normas garantem que os requisitos de EPI são atualizados para elevar os padrões de segurança.

Recentemente, estas entidades introduziram uma atualização da norma EN ISO 20345, substituindo a anterior EN ISO 20345:2011 pela nova EN ISO 20345:2022 como referência para o calçado de segurança.

Esta norma revista introduz várias alterações importantes que terão impacto no mercado do calçado de segurança e proporcionarão uma proteção ainda melhor aos trabalhadores, como iremos explorar neste artigo.

Conheça a Monitor Shoes: inovação escandinava em calçado de segurança

A utilização de calçado adequado é crucial para garantir um ambiente de trabalho seguro e confortável.

Quer trabalhe na construção, na indústria ou em setores semelhantes, o calçado de segurança no trabalho é essencial. Este calçado pode ajudar a evitar acidentes, reduzir a fadiga e fornecer o apoio necessário para os pés e as costas. Pode descobrir mais detalhes sobre este calçado no nosso artigo “Calçado de segurança S1, S2, S3: quais as diferenças?”.

Neste artigo, vamos apresentar-lhe a Monitor, uma marca sueca que está a revolucionar a indústria de calçado de segurança com o seu design inovador e compromisso com a segurança.

Construímos Segurança: o E-Book que não vai querer perder

Qual o significado da normal EN 388? Quais as diferenças entre os vários tipos de calçado de segurança? Qual a diferença entre EPI’S e EPC’S? Qual a importância, os diferentes tipos e onde comprar sinalização de segurança no trabalho?

Descubra estas e tantas outras respostas num e-book com os melhores artigos do nosso blog, para que possa contar sempre com o melhor aconselhamento e apoio técnico especializado na área da segurança e higiene no trabalho. As últimas dicas estão à distância de um “clique”: comece já a descomplicar as situações difíceis. 

Calçado de segurança S1, S2, S3: quais as diferenças?

Os pés são a base do corpo, indispensáveis em praticamente tudo o que fazemos. Mas também são muito vulneráveis, especialmente em situações de maior risco que ocorrem frequentemente em determinados trabalhos.

Escolher o melhor calçado de segurança pode ser desafiante, pois há muitos fatores a considerar no âmbito da segurança e conforto. Muitos locais de trabalho estabelecem requisitos específicos de classe de segurança para o calçado de segurança que devem ser seguidos pelos funcionários.

Neste guia, vamos explorar as diferentes classificações para calçado de segurança, para que consiga fazer a escolha acertada e garantir o nível correto de proteção para os seus pés.

Segurança do Trabalho na Construção Civil. Saiba mais.

Um pouco sobre a segurança do trabalho na construção civil.

A segurança do trabalho na construção civil é uma das questões mais sérias e preocupantes do setor.

Apesar de ser um dos setores económicos que tem crescido, criado empregos e com um forte contributo para o desenvolvimento da economia, é também o segmento de maiores índices de acidentes no país, ocupando o 2० lugar em fatalidades, de acordo com a PORDATA.

Em sua última atualização, entre 2000 e 2018 foram registrados cerca de 786 mil acidentes de trabalho em Portugal, felizmente, são números que vêm reduzindo ao longo dos anos através das estratégias de higiene e segurança no trabalha implementadas pelas empresas do sector.

Uma das maiores causas relacionadas à estes altos índices é a negligência quer por parte de alguns gestores e líderes de empresas do ramo, como, e em grande parte, por desleixo dos funcionários no uso do equipamento básico de segurança, que lhes é fornecido, comprometendo as condições de segurança.

Outros fatores como a situação física e estrutural das construções e aspetos ambientais, os fatores humanos e psicológicos também contribuem para as causas deste problema. Assim, como medida de diminuição de riscos e aumentar a segurança, é fundamental a implementação de normas e hábitos na rotina daqueles que trabalham nesse setor.

Para que entenda melhor como funciona a segurança do trabalho na construção civil, siga este artigo com dicas e informações para a prevenção de acidentes no setor.

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A maioria dos acidentes que ocorrem podem ser evitados, desde que se respeitem e cumpram as normas de segurança do trabalho na construção civil.

Mas, a negligência por parte das empresas responsáveis e pelos próprios trabalhadores, que muitas vezes também ignoram os procedimentos, acaba por colocar em a segurança e vida dos trabalhadores.

Veja abaixo, as principais causas de acidentes por parte da negligência da segurança do trabalho na construção civil:

1 | NEGLIGÊNCIA

Obviamente todas as causas abaixo apontadas fazem parte se uma série de atitudes que são negligenciadas, quer por parte de alguns responsáveis pela obra, mas em grande parte pelos próprios trabalhadores, que apesar do esforço das entidades empregadoras em garantir a sua proteção, descuidam-se ou muitas vezes rejeitam mesmo o uso destes mesmos equipamentos de segurança. É assim a falta de cumprimento das normas de segurança do trabalho na construção civil o grande culpado.

2 | FALTA DE FORMAÇÃO

Muitas vezes, a falta de tempo e prazos apertados faz com que se queimem etapas importantes no decorrer de uma obra. A falta de formação ou pessoal especializado também pode contribuir para aumentar os riscos de acidentes, pois, para desempenhar uma boa função é preciso informação, habilidade e experiência. É a formação que vai garantir que tudo saia dentro dos conformes e de uma forma segura.

3 | QUEDAS DE TRABALHADORES E MATERIAIS

Um dos acidentes mais comuns em obras são as quedas de nível, seja de um andar para outro, ou até de mesmo nível. Por isso, toda obra que exija trabalho em altura deve seguir o Regime Jurídico da Segurança e Saúde no trabalho e o Decreto-Lei nº 50/2005, de 25 de fevereiro, que estabelecem as prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização de equipamentos de trabalho, no que concerne à tipologia de estruturas temporárias para trabalhos em altura, aos elementos constituintes de andaimes, escadas e critérios de segurança para a utilização montagem e desmontagem de andaimes de fachada, multidirecionais, móveis, de pés fixos, bem como as técnicas de utilização dos equipamentos e regras de progressão, posicionamento, fracionamento e ancoragem no acesso por cordas, resgate e a manutenção dos equipamentos.

Neste caso, o trabalhador deve ter atenção máxima, pois pequenos erros ou qualquer falta de atenção pode ter sérias consequências e causar graves lesões.

Outro risco muito alto são as quedas de materiais de construção, como tijolos, azulejos, blocos e ferramentas pesadas. Em ambos os casos, a prevenção através dos equipamentos básicos, como capacete, luvas e botas reforçadas são obrigatórios.

Além disso, as funções realizadas acima de 3 metros de altura, exigem o uso de equipamentos de proteção coletiva (EPCs) como cintos tipo paraquedista e dispositivos para conexão em sistemas de ancoragem fixos, plataformas de segurança ou andaimes sob pisos nivelados e estáveis, guarda-corpo, rodapés e telas de proteção.

Além disso, o trabalhador deve evitar transitar por áreas com cargas suspensas e manter distância de içamentos.

4 | DESORGANIZAÇÃO E FALTA DE SINALIZAÇÃO

A desorganização também é um fator que contribui muito para o aumento do risco de acidentes em obras. Por isso, é essencial manter os equipamentos e ferramentas guardados em local seguro. Assim como a limpeza do espaço e o mesmo ter o tamanho adequado para circulação de pessoas e descarga de materiais devem ser primordiais.

Ou seja, nada de deixar restos de materiais (produtos químicos, pregos, tábuas, etc.) pelo chão a obstruir o caminho e colocando em risco de lesão quem se encontra em movimento e possa embater com os mesmos.

Da mesma forma, placas, luminosos, cones, sinais sonoros, fitas de sinalização devem estar presentes no local da obra para informar sobre os riscos e pontos de atenção para não causar acidentes.

5 | MAU USO DE EQUIPAMENTOS

Os equipamentos e ferramentas podem também podem causar lesões graves, caso não sejam manuseados da forma correta. Por esta razão, a formação  para a utilização dos mesmos é muito importante, assim como obedecer à forma adequada de uso de cada ferramenta, além do material de proteção. Os funcionários devem também ser capacitados para operar certas ferramentas específicas.

6 | CHOQUES ELÉTRICOS

São diversos os equipamentos envolvidos em obras que utilizam a eletricidade para operar. Mas, muitas vezes, o equipamento não se encontra em condições ideais de uso, que seja por mau uso, armazenamento indevido, mau estado, entre outros. Neste caso, poderá causar choques elétricos e colocar a vida de quem o manusear em risco.

Muitas vezes, os fios e instalações elétricas ficam desprotegidas ou mal feitas, podendo causar acidentes com choques. Por isso, apenas especialistas em energia elétrica, devem utilizar ou preparar estes equipamentos, como o eletricista.

7 | DOENÇAS DE PELE E QUEIMADURAS

Além dos choques, há os riscos de dermatoses e alergias cutâneas, causadas pelo contato e manuseamento de materiais tóxicos ou muito abrasivos como cimento, cal, argamassa, entre outros, sem a devida proteção.

As queimaduras também são comuns, devido aos agentes químicos presentes nestes materiais de obra. É importante também proteger o nariz para evitar de inalar muitos desses produtos e causar danos ainda maiores ao organismo, como intoxicação e problemas respiratórios.

8 | FALTA DE ATENÇÃO

Por fim, uma das causas mais comuns e banais é pura e simples, falta de atenção do próprio trabalhador ao desempenhar suas funções. Na maior parte dos casos, decorre do trabalho repetitivo que se torna automático, fazendo com que o trabalhador não dê a atenção necessária ao que está a fazer. Para que a segurança do trabalho na construção civil seja eficiente, a concentração e o foco do indivíduo é fundamental.

Assim, deve-se evitar a imprudência, negligência ou falta de perícia, grandes causadoras de acidentes na construção civil.

Por isso, deixe a descontração para o horário de pausa.

 

ALGUMAS SOLUÇÕES DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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Chuveiros e lava-olhos

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